História

O Laboratório de Termografia da UFV foi implantado em 2008, com a chegada da primeira câmera (Fluke®) adquirida com recursos do Curso de Especialização em Futebol, tendo como idealizador o prof. Dr. João Carlos Bouzas Marins.

Em 2007 durante uma visita ao Botafogo no RJ, o professor Altamiro Botino apresenta ao prof. Marins uma câmera termográfica que tinha acabado de receber e que estava entusiasmado com a novidade e as possibilidades que poderia permitir. Contudo, por ser tratar de ambiente altamente profissional a questão da pesquisa ficaria em um segundo plano. Assim que, o prof. Altamiro merece o crédito de ser o pioneiro na aplicação da termografia no esporte do Brasil.

A necessidade de buscar novos horizontes de investigação, os escassos trabalhos mundiais publicados sobre o tema disponíveis no PUBMED, fizeram que o professor Marins se interessasse por esta temática, já que correspondia um campo de estudo, respostas termrregulativas, próxima à sua principal linha de atuação investigativa sobre desidratação e hidratação.

Após aquisição da câmera em 2008, é dado início uma fase de estudos na condição de repouso, gerando duas dissertações de mestrado. Posteriormente se sucederam mais três dissertações de mestrado avaliando as respostas termorregulativas em exercício.

Em 2012, com um financiamento da FAPEMIG chega à segunda câmera (Flir®) com melhor qualidade de resolução, ampliando a qualidade da informação. Neste ano o professor Marins realiza com bolsa do CNPq seu pós-doutoramento no laboratório de termografia da Universidad Politécnica de Madrid, estabelecendo um convênio extremamente frutífero como o prof. Manuel Sillero. Neste ano também é prestada uma consultoria ao Cruzeiro, para implantação da termografia em sua rotina de trabalho por meio do prof. Eduardo Pimenta. Outras parcerias internacionais foram realizadas, envolvendo pesquisadores da Itália e França.

Ao longo destes 10 anos de implantação desta linha de pesquisa tivemos:

  1. Dez dissertações de mestrado defendidas.
  2. Dois orientados que concluíram o doutorado em outras instituições e que trabalharam com a termografia co-orientados pelo prof. Marins.
  3. Dois professores com período de pós-doutoramento na Espanha.
  4. Sete orientados de iniciação científica.
  5. Treze trabalhos de conclusão de curso de graduação.
  6. Aproximadamente 44 artigos publicados em revistas de impacto.
  7. Uma bolsa de produtividade do CNPq aprovada.
  8. Um edital universal da FAPEMIG aprovado.

Fomos os pioneiros no estudo da termografia relacionada com o meio esportivo na área acadêmica no Brasil. Temos ainda uma longa jornada de novos estudos ainda a serem desenvolvidos. Esperamos assim, contribuir com o desenvolvimento da ciência do esporte em nosso país.

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